CBN Tocantins
ALERTA | 26 de Junho de 2015
Caso de Antonio e Milena é alerta para pais sobre comportamento de adolescentes na Internet
Gleydsson Nunes
antonio

Qual é o pai ou responsável, hoje em dia, que pode garantir que um filho adolescente não está metido em alguma coisa mal resolvida na internet? Nesta quinta-feira, numa cidade que não vamos identificar, mas que fica num raio de 250 quilômetros de Palmas, a reportagem da CBN Tocantins conheceu um pai que não acreditou nem mesmo quando viu e leu uma história dessa, envolvendo a própria filha. A história estava na capa do Jornal do Tocantins.

Eram oito horas da manhã e a filha já tinha saído para a escola. A mãe  resolvia alguma questão na rua, e o homem ficou quase toda a manhã em completa agonia. Como uma menina de apenas 15 anos, que nunca tinha dado trabalho em assuntos de namoro, teria se envolvido com um homem de 44 anos, do sul do país? E o mais absurdo para ele: esse desconhecido estava não muito longe, decidido a conhecer a namorada virtual a qualquer custo. Algo impossível de acontecer, se dependesse do pai.

O desconhecido para essa família já perdeu as contas das entrevistas que deu. Sem dinheiro para voltar depois a que moça não foi encontrá-lo no aeroporto de Palmas, José Antônio Dias Parada fez de hotel o terminal de passageiros. Mas tudo ainda poderia ser invenção de José Antônio, poderia ser um incrível engano. Foi essa a tese que a menor defendeu desde a nossa primeira pergunta sobre o caso, e também às perguntas dos pais, como podemos ouvir.

Já que José Antônio dizia uma coisa e a adolescente dizia o contrário, deixando os pais ainda mais confusos, propusemos uma espécie de acareação pelo telefone. A menor manteve a versão de que não conhecia o promotor de vendas de Florianópolis, acompanhe um trecho.

O catarinense também conversou com o ex-futuro sogro. Houve um pedido de desculpas, aceito pelo pai da adolescente.

José Antônio afirma que a suposta namorada que encontrou no aplicativo de bate-papo jamais mencionou que tinha menos de 18 anos. Aliás, o aplicativo em questão, chamado “Queep”, é popular entre crianças adolescentes. Ele roda tanto em celulares mais novos como em aparelhos menos sofisticados. Além de poder conversar, a rede social permite jogar com os amigos. Detalhe: quando o aplicativo é baixado o usuário informa o número do celular. Na casa que foi abalada por uma menina que brincava com fogo e nem fazia ideia, a mãe diz que o episódio vai trazer uma mudança de comportamento.

(Gleydsson Nunes)

 

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