CBN Tocantins
DATA-BASE | 1 de Junho de 2015
Governador não recebe sindicalistas que acabam conversando com Secad e base do governo na AL
sindicato

De nove horas da manhã até o meio dia. Esse foi o tempo que representantes de quatorze sindicatos e cinco associações da polícia militar esperaram para serem recebidos pelo governador Marcelo Miranda nesta segunda-feira. As entidades queriam negociar diretamente com o chefe do executivo o pagamento da database do funcionalismo, insatisfeitos que ficaram com a proposta da secretaria da Administração em parcelar o benefício, a primeira parcela seria de 1%. Chegaram para se reunir com o governador secretários e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Mourão. Foi ele quem disse aos sindicalistas que o encontro com o governador não aconteceria.

Mesmo frustrados em seu plano inicial, os dirigentes sindicais aceitaram se debater o assunto com a comissão de Gestão, Enquadramento e Evolução Funcional. Participaram o secretário do Planejamento, Davi Torres, os titulares da SEFAZ, Paulo Afonso Teixeira e da SECAD, Geferson Oliveira, além do procurador-geral do Estado, Sérgio do Vale. Os sindicatos não abriam mão de receber a database de uma vez só, enquanto o governo dizia que se pagar a database dessa forma não teria caixa para pagar as progressões, afirmou o deputado Paulo Mourão.

Já era começo de tarde quando terminou a reunião dos sindicatos com a comissão, e houve um encaminhamento. Até esta terça-feira o governo vai dizer se tem como pagar a database em parcela única ou fracionada em duas vezes. Já os sindicatos vão consultar suas bases, saber se todos aceitam deixar para receber as progressões a partir de janeiro de 2016. Se a resposta for sim de ambos os lados, haverá uma proposta formal para colocar fim ao impasse. O presidente do SISEPE, Cleiton Pinheiro, disse que mesmo esse acordo sendo fechado, o governo precisa tomar medidas para economizar no pagamento da folha e no custeio.

O presidente do sindicato dos policiais civis, Moisemar Marinho prevê descontentamento dos colegas em prorrogar o recebimento das progressões para 2016, mas que o assunto será tratado em assembleia geral. (Gleydsson Nunes)

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