A mulher foi morta em outubro do ano passado, mas só agora o IML conseguiu realizar o exame cadavérico porque na época do crime o cacique proibiu a entrada dos policiais na aldeia.
O Instituto Médico Legal de Araguaína realizou a exumação do corpo de uma indígena que foi morta com golpes de facão em outubro do ano passado. O homicídio aconteceu às margens do Rio Vermelho em uma aldeia no município de Goiatins, região norte. A vítima foi identificada como Osmarina Kraho e teria sido morta por um outro indígena. Quando o corpo foi encontrado, o cacique da aldeia proibiu a entrada da Polícia Militar, por isso, o enterro foi realizado sem o corpo ter passado pelo IML.
Assim que a Polícia Militar foi informada, uma viatura se deslocou até o local, mas o cacique não permitiu a entrada dos militares. Segundo informações da PM, o cacique apontou como provável causa da morte o excessivo consumo de bebida alcoólica. Na época, a FUNAI foi informada e enviou uma urna funerária para a aldeia, atendendo pedido do cacique. Osmarina foi enterrada sem a realização da Perícia e exame cadavérico. O suspeito do crime ainda não foi preso e um inquérito policial está em andamento para investigar o assassinato.
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