O repasse de vacinas contra a meningite encaminhado pelo Ministério da Saúde ao Tocantins, continua não sendo o ideal, segundo a coordenação da Central de Vacinas de Palmas, embora no último mês tenha recebido cerca de 2 mil doses, seriam necessárias 3 mil doses. No ano passado teve mês em que não foi repassado nenhuma dose a Capital, de acordo com a enfermeira e coordenadora da Central de Vacinas de Palmas, Elaine Katzwinkel, que defende que a queda da procura pela imunização nas unidades foi motivada pelo desabastecimento da vacina contra a meningite meningocócica C que no ano passado chegou a atingir todo o país.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, de 2015 a 2018 foi registrado em todo o Estado quatro casos de meningite meningocócica. Em 2018 foram confirmados no total de 57 casos de todas as formas de meningites. Apesar da Secretaria Estadual não confirmar nenhum caso este ano, um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde aponta 8 casos de meningite viral notificados em Palmas este ano e um confirmado. A meningite pode ser causada por bactérias, fungos e vírus, mas é a bacteriana a que mais preocupa médicos e especialistas.
A doença provoca a inflamação das membranas protetoras do cérebro e da medula espinhal, as meninges, o que provoca desde dores de cabeça no pescoço até febres, intolerância a luz e vômitos. No caso da variação meningocócica, a doença também faz com que manchas roxas apareçam na pele. Até 2015, já havia afetado mais de 8,7 milhões pessoas no mundo — e levado a óbito pelo menos 379 mil delas, segundo um estudo norte-americano
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